Às vezes cansa a perfeição, os bons modos, as boas causas, a responsabilidade, a boa impressão, a etiqueta, a maquiagem. O desgaste do bom gosto, da boa vida, da zona de conforto.
Por que diabos a juventude é tão passageira quando a partir dela temos que construir nosso futuro e ao mesmo tempo perder o juízo? Cansa a dúvida que me consome. Ao mesmo tempo do apreço aos valores morais, às expectativas derramadas desde o nascimento, sinto meu corpo se afogar na linha que cerca meu limite para ultrapassar a safe zone.
Tão logo nos próximos anos devo seguir o script. E o meu tempo de viajar e fazer o que faz o meu coração pulsar? Cansa-me as cobranças da vida para o perfeito. Moldada pela vida, aprecio as virtudes, mas percebo a ausência do cabelo bagunçado, da falta de sinal do celular e da consciência. Onde está o meu tempo para velejar sem destino e experimentar diferentes sensações? Onde se escondeu o místico da liberdade real?
Às vezes no meu primeiro bocejo matinal, abro meus olhos. Desejo pintar o meu cabelo de vermelho, fazer uma tatuagem, sentar em alguma casa noturna e simplesmente ver o dia amanhecer. Almejo o silêncio e o barulho, a audácia e os questionamentos. Tenho vontade de um dia acordar e derramar o conservadorismo no ralo. Viver um dia de revolta e de contentamento, de juventude, de ar fresco. Nas areias quero me deitar e permanecer. Quero sair por aí, sem rumo, sem roteiro.
Cansa ser previsível. Cansa as satisfações. Cansa as perfeições. Para hoje, eu quero mais é ser imperfeita, quero usufruir o tempo que tenho com coisas que me façam realmente feliz. Por que não andar pela praça? Por que não sonhar acordada? Eu não quero ser podada. Eu não quero ser domada. Eu não quero ser frustrada.
Os sonhos vêm e vão, mas não tão rápido quanto o tempo. O tempo é traiçoeiro e se assim mesmo vagarosamente esperamos pelos feitos, nossos sonhos serão enterrados mais rápido que o nosso corpo. A morte pode vir com a ausência do medo, da expectativa e do desejo. Confortável seria a vida toda a seguir os passos certos e esperados por todos. Agrademos a todos e afoguemos nossas vozes! Diga sim para todos e negue sua individualidade.
E daí se me chamarem de louca, inconseqüente? E se não for a melhor escolha? E se eu não acertar sempre, qual é o problema? E se eu não for a medida de menina perfeita? E se, eu for feliz? A felicidade nem sempre está nos caminhos mais simples, que exigem menos dor e esforço. A felicidade pode estar na terra molhada em um sítio no meio do nada, na escalada de uma montanha, no cabelo ao vento, na solitude.
Estou farta da rotina. Extravasar é necessário. Seguir a linha que é ordinário. Poupar a todos é esmagar a vida. Quero ficar se eu quiser ficar. Quero partir se eu quiser partir. A vida tem prazo, e com o passar do tempo cobra juros.
Que não me falte coragem para assumir minhas ansiedades. Que não me falte ousadia para viajar. Que não me falte força para enfrentar a dor de minhas escolhas e que não me falte amor. Porque o amor, para mim, é a única regra a ser seguida. Fé pra viver, energia para concretizar. Sonhos para nunca terminar.
Por que diabos a juventude é tão passageira quando a partir dela temos que construir nosso futuro e ao mesmo tempo perder o juízo? Cansa a dúvida que me consome. Ao mesmo tempo do apreço aos valores morais, às expectativas derramadas desde o nascimento, sinto meu corpo se afogar na linha que cerca meu limite para ultrapassar a safe zone.
Tão logo nos próximos anos devo seguir o script. E o meu tempo de viajar e fazer o que faz o meu coração pulsar? Cansa-me as cobranças da vida para o perfeito. Moldada pela vida, aprecio as virtudes, mas percebo a ausência do cabelo bagunçado, da falta de sinal do celular e da consciência. Onde está o meu tempo para velejar sem destino e experimentar diferentes sensações? Onde se escondeu o místico da liberdade real?
Às vezes no meu primeiro bocejo matinal, abro meus olhos. Desejo pintar o meu cabelo de vermelho, fazer uma tatuagem, sentar em alguma casa noturna e simplesmente ver o dia amanhecer. Almejo o silêncio e o barulho, a audácia e os questionamentos. Tenho vontade de um dia acordar e derramar o conservadorismo no ralo. Viver um dia de revolta e de contentamento, de juventude, de ar fresco. Nas areias quero me deitar e permanecer. Quero sair por aí, sem rumo, sem roteiro.
Cansa ser previsível. Cansa as satisfações. Cansa as perfeições. Para hoje, eu quero mais é ser imperfeita, quero usufruir o tempo que tenho com coisas que me façam realmente feliz. Por que não andar pela praça? Por que não sonhar acordada? Eu não quero ser podada. Eu não quero ser domada. Eu não quero ser frustrada.
Os sonhos vêm e vão, mas não tão rápido quanto o tempo. O tempo é traiçoeiro e se assim mesmo vagarosamente esperamos pelos feitos, nossos sonhos serão enterrados mais rápido que o nosso corpo. A morte pode vir com a ausência do medo, da expectativa e do desejo. Confortável seria a vida toda a seguir os passos certos e esperados por todos. Agrademos a todos e afoguemos nossas vozes! Diga sim para todos e negue sua individualidade.
E daí se me chamarem de louca, inconseqüente? E se não for a melhor escolha? E se eu não acertar sempre, qual é o problema? E se eu não for a medida de menina perfeita? E se, eu for feliz? A felicidade nem sempre está nos caminhos mais simples, que exigem menos dor e esforço. A felicidade pode estar na terra molhada em um sítio no meio do nada, na escalada de uma montanha, no cabelo ao vento, na solitude.
Estou farta da rotina. Extravasar é necessário. Seguir a linha que é ordinário. Poupar a todos é esmagar a vida. Quero ficar se eu quiser ficar. Quero partir se eu quiser partir. A vida tem prazo, e com o passar do tempo cobra juros.
Que não me falte coragem para assumir minhas ansiedades. Que não me falte ousadia para viajar. Que não me falte força para enfrentar a dor de minhas escolhas e que não me falte amor. Porque o amor, para mim, é a única regra a ser seguida. Fé pra viver, energia para concretizar. Sonhos para nunca terminar.