Logo atacam o pobre coração e o balançam em ritmo desenfreado e redundante. Arde, coça, provoca náuseas e calafrios. Sufoca e repreende. Invoca e distraí. É um aperto íntimo que escancara com frieza a maldade depositada em dada confiança. Cabelos em pé, lágrimas no chão.
De antemão descem as súplicas descabidas e a incredulidade. Já não há mais por onde correr. No paredão preto, os gemidos se escondem, trazendo mais espantos para o arfante decepcionado que acaba de renunciar ao cargo de otário.
Desprezo, mágoa e rancor escorrem aos montes no último adeus.
Um pontapé de dor e perda. O apagão da vela que parecia queimar. O naufrágio programado de uma criança, inocente, que dormia.
Uma apunhalada nas costas por motivos vãos e uma dor sem morfina.
Um pontapé de dor e perda. O apagão da vela que parecia queimar. O naufrágio programado de uma criança, inocente, que dormia.
Uma apunhalada nas costas por motivos vãos e uma dor sem morfina.