"Vivemos em uma sociedade fútil. Não seja como os outros. Não deixe de ser você mesmo. Não perca sua própria essência".



Não me escondo sempre. Porém quando faço, é difícil me encontrar. Minhas emoções são seletivas... Demonstro à aqueles seres livres e puros que tanto me encantam a cada dia. Não gosto de maldade. Aprecio o ócio e o pensamento. Sou atraída por olhares... Transparentes, misteriosos. Julgo a ignorância o mal da sociedade e o fetichismo a razão dos relacionamentos voláteis e mecânicos. Religião é dúvida e amor é crença. Sorrisos são enérgicos e amigos são anjos. Não tenho a pretensão de ser a melhor, mas boa o bastante para aqueles que prezo. Acredito na classe e na postura. Sem clichês fúteis.
Gosto de abraços fortes, entregas verdadeiras, desejo e paixão.
Não me obrigue a concordar e não tente me prender. Minha alma é livre como um pássaro. Meu coração é honesto. Penso sim antes de falar. Me machuco rápido e sou sensível. Mas também sou forte e guerreira. Não me conte mentiras, por mais lindas que sejam. Se eu amar, amarei. Se chorar, chorarei. Portanto, vou viver.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FEAR

Eu ando com medo. Medo do tempo. Os segundos, minutos e horas parecem estar a cada dia com mais pressa. Momentos são deixados para trás e o instante presente já é passado, e o futuro torna-se incerto, e quando nos preocupamos com o que passou, abrimos mais brechas para arrependimentos de não ter vivido intensamente o presente.
Ontem eu era apenas uma criança protegida, hoje já tenho que fazer minhas decisões e arcar com as consequências, por mais frias e cruéis que elas possam ser. Amanhã vou traçar o meu caminho e ir para a vida. Sem saber, ao certo, o que estará me esperando e se eu vou ter forças para superar tudo o que vier à tona. Antes eu andava de mãos dadas no meio dos meus pais, e havia alguém para segurar minha bicicleta, no caso de uma queda. Agora eu estou indo para a guerra, eu comigo mesma e mais ninguém. E terei de aprender sozinha a das meus passos e ir atrás das minhas conquistas ou derrotas. A vida não é fácil e muito menos previsível, e eu tenho certeza disso, posso comprovar pelas minhas próprias experiências. As pessoas não são boazinhas, o caminho não é repleto apenas de dias ensolarados. Viver é também sofrer. Sofrer ao escolher, ao crescer e envelhecer. E é disso que eu mais temo: Envelhecer. E quando cito envelhecer, não me refiro à ficar velha morfologicamente, com rugas ou cabelos brancos. E sim, passar a exercitar tão firmemente a independência tão sonhada, mas que de sonho, talvez tenha pouco. Eu me refiro em perder o colo da mãe, a palavra desculpa como porta de saída para os problemas ou simplesmente a inocência juvenil.
Eu tenho medo de não atingir os meus objetivos. Eu tenho medo de não ter sucesso e não poder honrar meus pais com o orgulho de todas as fichas que eles apostaram. Eu tenho medo de escolher a pessoa errada para dividir comigo minha vida, e não seja a mãe ideal para meus filhos. Eu tenho medo de não ter vivido suficientemente minha infância e minha adolescência, e ter amadurecido rápido demais, e que agora, já não haja mais tempo para voltar atrás e reconstruir o que ficou perdido. Eu tenho medo da insegurança, eu tenho medo dos meus pensamentos. Eu tenho medo do fracasso. Eu tenho medo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Átomos do conhecimento

Quero partir do princípio das idéias do famoso filósofo Demócrito, onde toda a matéria pode ser dividida até que se alcance a menor partícula, esta, indivisível. Hoje sabemos, que esta partícula é chamada de átomo... E que Demócrito estava errado, pois as particulas são sim, divisíveis. Mas o ponto que quero chegar é exatamente na linha de raciocínio desse filósofo. Demócrito acreditava que essas particulas poderiam se aliar a outras formando determinada substância e depois simplesmente se desvincular, e posteriormente formar outra. Ele acreditava em curingas, que poderiam se encaixar em infinitas combinações. Eu gostaria de realizar uma analogia desse pensamento bastante denso, principalmente quando se avalia a época em que este filósofo vivia e o conhecimento de mundo atual. Para mim, o conhecimento é a base de todos os acontecimentos importantes no mundo. Através dele se é possível contruir relações, evoluir acadêmica e emocionalmente. O conhecimento leva o ser humano a atravessar barreiras antes impensáveis. O conhecimento é algo singular. Todos são capazes de desenvolvê-lo, mas pouco realmente os fazem. O conhecimento de hoje está muito fragmentado. Isto é, as pessoas não estão utilizando de fragmentos para construir grandes monumentos. E sim, analisando as coisas com uma proximidade tão grande, que não se é possível enxergar sua origem e seu contexto universal. Antes da revolução industrial, um único artesão era capaz de concluir todas as etapas de sua produção sozinho. E por mais, que utilizasse de recursos um pouco mais evoluídos, como a manufatura, ele ainda entendia o por que acontecia determinados processos. Com a vinda do modelo fordista, e as novas formas de organização do trabalho, funcionários se especializaram ao extremo em determinadas funções tão pequenas, e construíram seus próprios cárceres, limitando suas dimensões para um trabalho mecânico e alienado. É claro que desde a revolução industrial, muita coisa mudou, e o radicalismo extremo daquela época já não se faz tão presente. Mas com certeza raízes ficaram e moldaram a nova sociedade, seus valores. As pessoas estão mais direcionadas unilateralmente e com mentes mais restritas. E isso aplica-se a todas as áreas do conhecimento. Grandes gestores apenas ordenam, sem nem ao certo saber o motivo; Médicos que só sabem realizar determinadas funções pequenas; Turistas que apenas tiram foto ao lado de um monumento histórico sem saber nem ao menos sua razão de existência. Eu, particularmente não acredito nessa forma de conhecimento. Como entender as invasões holandesas, sem saber o que foram as revoluções inglesas? Como entender a política, por opiniões sensacionalistas alheias? Como estudar o Brasil, sem saber que ele pertence à América Latina, ao planeta Terra, à Via Láctea? É claro que a generalização desenfreada, também leva à superficialidade, o que não é o objetivo. O importante é o equilíbrio. É saber utilizar os átomos do conhecimento, para a contrução concreta de substâncias importantes. É saber combinar e descombinar idéias, e não contentar-se com o senso comum e com o básico. É ir além.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Where, oh where, have the smart people gone?

Eu ando muito indgnada com a mediocridade do mundo e das pessoas. Eu estou saturada de ligar a televisão e procurar um programa interessante, e encontrar reality shows fracos e vazios, noticiários sensacionalistas, propagandas comerciais e corrupção. Muita corrupção. Estou cansada de olhar o comportamento das pessoas e enxergar vácuos... Para onde foram as pessoas inteligentes, os sonhos empreendedores, o conteúdo, os sonhos e as visões diferenciadas? Com a globalização, países se uniram, idéias explodiram... E ao invés de uma incrível miscigenação de culturas e compartilhamento de informações, visões de grandes pessoas, se tornaram unilaterais, pequenas e fechadas. Objetivos tornaram-se comuns e o modo de enxergar a vida, tornou-se muito especializado e fechado. Quantas pessoas hoje, se interessam por filosofia, e tentam de alguma forma tentar entender o mundo através de outros patamares de reflexão? Quantas pessoas, fazem ao menos idéia do que significa a palavra política, e pensam realmente antes de votar em algum candidato? As pessoas de hoje, se tornaram fúteis. Escolhem a profissão, pelo dinheiro. Escolhem o candidato, por interesses. Escolhem o marido ou esposa, pela sociedade. Escolhem a religião, por indiferença. Escolhem viver a vida, como se ela fosse insignificante. As pessoas pararam de sonhar, de lutar, de buscar conhecimento. Pessoas estão tão fechadas dentro de seu mundo vazio, que mal conseguem enxergar a si mesmo. Hoje você pergunta para um adolescente... O que você fará na faculdade? E ele responde... Faculdade?Pra que? Vou cuidar do estacionamento do meu pai. Não existem mais rodas de conversa para se discutir um assunto atual, ou mesmo para questionar novas idéias e conceitos. As pessoas nascem e são encaminhadas a um caminho, daquele a qual nem se dão ao trabalho de questionar se é o que realmente gostariam de seguir... E vivem. Ou não... As vezes simplesmente, como diz a música 'Deixa a vida me levar...' E não escolhem caminhos... São empurradas, para um destino incerto.
Essas pessoas sabem exatamente qual foi o último capítulo da novela das oito, sabe do que acontece entre a porteira e o síndico do prédio, sabem o que foi dito no domingão do faustão, foram ao último show sertanejo... Compraram a nova edição da revista CARAS, e estão sempre na moda. Eu não quero isso pra mim. Eu não quero servir a sociedade, e ser escrava dela, aderindo a todas as estúpidas imposições de idéias. Eu não quero fechar a minha mente para o conhecimento, eu quero buscar, eu quero aprender, eu quero escalar montanhas cada vez mais altas, eu quero me superar. Eu quero vencer. E ser feliz, por ter vivido intensamente cada escolha feita. E a escolha virá do meu interior. Um interior inquieto e curioso.
Eu não quero seguir aquela vida monótona e corriqueira... como a letra da música do Caetano Veloso diz... "Todo dia ela faz, tudo sempre igual. Me sacode as seis horas da manhã... E me dá um sorriso pontual, e me beija com a boca de hortelã". Eu quero surpreender. Eu quero inovar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Areia movediça

Vou escrever sobre a maldade. Eu não sei, mas neste mundo em que vivemos, essa palavra desenha milhões de cárateres, de modos de viver e de governar da sociedade. Guerras, assassinatos, bullying, desigualdade social, preconceito, egoísmo, falsidade, cobiça... Entre outras milhões de outras palavras. Eu sempre considerei o mal uma realidade distante da minha, pois sempre considerei viver em um mundo irreal, onde nada ruim poderia me afetar. Esses dias comecei a me preocupar. As pessoas costumam dizer que não são influenciáveis, e que são capazes de manter suas verdades intocáveis, e seguir seus preceitos. Mas de onde teria vindo então, o famoso ditado popular, tão comum no dia-a-dia: "Diga com que andas, e eu te direi quem és". Voltando ao que eu estava dizendo, eu comecei a me preocupar... Quando olhei para uma maldade diante de mim, e julguei normal e corriqueira. Quando percebi que estava andando com pessoas que esqueceram-se ou simplesmente deletaram de seu vocabulário a palavra verdade, dignidade e respeito. Quando me olhei no espelho, e me senti diferente. Diferente... Mas como assim, diferente? Eu sempre manti o meu semblante natural de sensibilidade. Desde que me entendo por gente, sempre realmente me importei. (I care!). Pude perceber esses tempos, que eu estava indiferente a coisas que estavam fazendo parte do meu cotidiano. Sem perceber, ao ignorar fatos que não deveriam ser ignorados, abri caminhos para que eles pudessem entrar na minha alma, e mexer com toda a minha estrutura familiar, pessoal. Recebi desde o nascimento, valores padrões e concretos, e ao passar a conviver com uma realidade completamente diferente, me perdi. Não... Não perdi o controle ou nada do tipo, simplesmente me senti oculta e confusa. Nada que um tempo de reflexão não pudesse contribuir para o retorno a minhas antigas idéias. Eu só sei... que quando você finge não perceber ou não notar, você está abrindo caminhos para que entrem nas suas terras, e façam dela propriedade, comandando seus sentimentos, emoções e atos. Por mais forte que você seja, ninguém é impenetrável, intocável. Não deixe enganar ou persuadir. Não deixe a maldade te consumir, como uma areia movediça. Não aceite as maldades do mundo. Não concorde com as injustiças. Seja um agente da paz. Trilhe seus caminhos e siga o seu coração... É claro, nunca esquecendo da razão. E também sempre que puder, estenda a mão, a alguém que precise.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Friendship NEVER ends... hm, really?

Hoje eu vou escrever sobre amizade. Ah! Que palavra mais linda... Associada a taanta coisa...
companheirismo, cumplicidade, entendimento mútuo, respeito e confinça. Como dizia Vinícius de Moraes 'Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!'. Mas de verdade, o que é ser amigo? O que é ter um amigo? E quanta ideologia vinculada a isso não existe? Eu realmente acredito nessa relação humana. Mas é acreditando nela, que podemos separar o que é real e o que é fantasia. Durante toda a minha vida, por vezes mais, e por vezes menos, eu tive pessoas, a quem chamamos de amigos, que participaram do meu cotidiano, que me estenderam as mãos no momento de desespero e que de uma forma ou outra, me fizeram crescer, como pessoa, completando assim, vazios. Eles foram realmente muito importantes. Essas pessoas, no entanto, não são eternas e apesar de muitas vezes, jurarem que estarão juntas para toda a eternidade, escolhas às levam para rumos de vida diferentes, que trazem como consequência um distanciamento. E não existem culpados, não existem motivos. Eles simplesmente acontecem, porque tem de acontecer. É importante saber lidar com as separações, pois são com elas que lidaremos durante toda a vida.
Há também aquele amigo, que consideramos a pessoa mais incrível do mundo, e o melhor de tudo, É SEU AMIGO. Idealizamos a pessoa, confiamos nela, apostamos todas as cartas, e até deixamos uma parte da nossa felicidade na mão dessa pessoa, como um tesouro. E por fim, nos decepcionamos. Descobrimos que aquela pessoa não é nada daquilo que imaginamos que ela fosse, nos sentimos traídas e frustradas. Aliás, não é só na amizade. As pessoas tem a mania de idealizar as pessoas de quem elas gostam, e esperar mais do que a pessoa pode dar. E isso sempre termina em tristeza. Temos de viver um dia de cada vez, viver o momento. Sim, por vezes é inevitável os planos que contstruímos no nosso universo consciente, mas é preciso tentar barrar isso. Ilusão não é saudável.
Um dos grandes segredos para se manter as amizades, é saber aceitar as diferenças. É fundamental. Você nunca será igual ao seu amigo, e nem ele igual a você. Se a amizade for realmente verdadeira, vocês iram viver momentos bons e ruins, e nestes momentos ruins, a tolerância é a chave para que não se rompa. Mas em toda relação, a coisa mais essencial é a confiança. Poder confiar em alguém, é ter a certeza de que essa pessoa não te trairá. Não há como ter essa certeza garantida. Mas há sinais e momentos no decorrer de todo o processo que nos dão indicadores, para que possamos escolher as pessoas certas, com uma menor chance de errar.
Outra coisa a aprender é que ninguém é perfeito. E não adianta cobrar dos outros isso. É preciso aprender a olhar para si próprio. E algo que eu estou tentanto muito, muito mesmo é não julgar as pessoas. Aquela pessoa que você olha torto, todos os dias e pensa, 'que ridículo', pode ser aquela que estenderá a mão nos momentos difíceis, quando tudo parecer escuro.
Eu tenho uma amiga, que conheço desde que nasci. Estudamos juntas, crescemos juntas, e eu, realmente espero que a nossa 'irmandade' perdure para sempre. Mas nada nessa vida é garantido. Se não podemos nem ao menos garantir de que seremos o mesmo amanhã, como podemos garantir o futuro, sendo que este, depende de duas pessoas? Duas cabeças, duas sentenças, dois caminhos a serem escolhidos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Have Fun

ADOLESCÊNCIA. Alguns dizem ser a melhor época vivida durante toda a vida. Outros, a origem de todos os traumas e inseguranças presentes na vida adulta. Eu tenho dezesseis anos, e sou adolescente. Gostaria de escrever um pouco sobre o que estou vivendo, e sobre o que penso de toda essa fase de mutação e desenvolvimento. Já estou cansada de ouvir certos jargões de pessoas mais velhas dizendo 'Na minha época isso não existia, hoje o mundo está perdido... ' Acredito que o mundo desde as primeiras civilizações, foi dividida em diferentes pontos de vista e posições, chamadas por nós de bem e mal, ou certo e errado. Hoje, portanto, não é diferente. Existem pessoas diferentes em relação ao modo de pensar, agir e entender a vida. Bom, o que quero dizer com isso, é que os adolescentes de hoje, assim como os adolescentes do passado, possuem, entre eles, meios de vida diferentes. Talvez hoje, com o modelo de educação mais liberal, eles estejam um pouco mais confiantes para expor idéias que antes era julgadas absurdas e condenadas. O único ponto em que as coisas diferenciam-se.
Eu sou uma adolescente, que realmente está dividida entre as fases criança e adulta. Sou criança, na medida da dependência econômica e social, emocional, no sentido da sensibilidade e admiração pelas coisas, e ao apego, por vezes exacerbado à minha mãe. E sou adulta, nos pensamentos e perspectivas de vida, que ocupam minha mente. Acredito que estou divida, assim como todas as outras pessoas, em dois pólos diferentes: defeitos e qualidades. Cada pessoa, tem um lado que influencia mais em seu caráter, sendo esse predominante.
e responsável por caracterizar as pessoas em escalas: 'boas' ou 'más'. (Vamos desconsiderar que a bondade e maldade, podem ser vistos de pontos de vista diferentes). Sendo feita essa generalização no modo em que todos julgam uns aos outros... Quando somos adolescentes, somos expostos à estas realidades opostas, e por vezes testados e forçados a tomar uma posição dentro da sociedade, assumindo assim, todas as consequências de cada escolha. E essas consequências, não se resolvem apenas com uma desculpa, ou um castigo como se fazem com as crianças. Essa fase teve um fim. As consequências por vezes são predominantes e dolorosas.

Eu posso analisar a situação dessa forma, pois é a partir de experiência adquirida nesta fase que percebo como sou testada a todo instante, pelos amigos, pela família, pelos apelos da sociedade em geral, e até pela mídia. Eu, antes de tomar qualquer decisão, faço uma reflexão antes, colocando as coisas em uma balança para medir se aquilo realmente está de acordo com o que eu gostaria de realizar. Coloco para ser analisado, os valores passados pela minha família, e ensinados desde criança (o chamado berço), aquilo que me dá prazer e me faz sentir bem, e aquilo que poderá trazer benefícios no futuro... Sendo excluído, de qualquer forma, o que será feito apenas para ser incluído em um meio, que exija ser igual ou padronizado. São opostos que se dividem e são a base de todas as outras coisas em ambos os lados. Cabe a cada saber estabelecer um equilíbrio entre as próprias emoções e julgar o presente, e consequentemente, o futuro. Durante a adolescência, busque divertir-se... Dance, namore, estude, cresça como pessoa e cidadão, aprendam com os mais velhos, tenha sede pelo conhecimento, erre e aprenda com os erros, faça novos amigos, adquira novas experiências, sonhe, sonhe muito e tente alcançar seus sonhos. Não se cobre tanto. SE ACEITE e HAVE FUN.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

induzir.

Resolvi escrever a respeito da mídia. Ando muito revoltada ultimamente, quando percebo o quanto influente na mente das pessoas a mídia se faz, principalmente a televisiva. As pessoas produzem "suas opiniões" através de um simples comentário de um zé ninguém, ou mesmo de alguém que tem grandes ferramentas de merchandising escondidas através de um sobrenome. A mídia leva as pessoas a ficarem restritas, medíocres e estacionárias. Os programas são homogêneos. Quando você muda o canal, parece ter mudado apenas o layout e estrutura de aberturas e palcos. Isso principalmente, em canais de TV aberta. Novelas com tramas em que já se é possível definir o seu final, como todas as outras, repetitivas; nticiários sensacionalistas; reality shows, onde a vida de brasileiros são expostas de maneira fútil e superficial, sem nenhum objetivo, ao não ser audiência; Ideologias introduzidas através de propagandas e mensagens subentendidas. Será esse o melhor meio para formar mentes pensantes, questionadoras, que poderão escolher representantes ideais para governar? Será que os programas exibidos para as crianças farão elas crescerem com espírito empreendedor, esperançoso e influente? E os adolescentes... Será que os programas exibidos, os ajudarão a construir um novo adulto?
Eu realmente acredito que é preciso uma reviravolta nessas estruturas repetitivas e ignorantes.
E também acredito que o fetichismo que ocorre nas propagandas é realmente prejudicial também... e irracional. Até onde o homem será subordinado ao material? Até onde vamos abaixar a cabeça para a mediocridade de programas de auditório? Até onde iremos concordar com tudo, e seguir o senso comum, acomodado dentro de um mundo pequeno? Vamos deixar transparecer as idéias revolucionárias... e claro, para se realizar uma revolução, é necessário um propósito justo. Lutar pela educação, pelo conhecimento, por um olhar mais aprofundado nas situações... É muito mais que o bastante.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

in the white horse

Podem dizer que os irmãos Grimm eram loucos quando criaram contos de fantasia, em que sempre a princesa era surpreendida pela chegada do príncipe em seu cavalo branco, que isso só serve para iludir as criancinhas que crescem com essa ilusão e sofrem uma grande ilusão na vida adulta. Eu não sei, mas para mim, dentro desta grande fantasia há um fundo de verdade. Eu não acredito que existam homens perfeitos, e muito menos que virão me buscar em cavalos brancos. Mas a idéia de que o príncipe ama verdadeiramente a princesa... Eu ainda acredito. Eu ainda acredito no amor. E acho que esse é o foco principal de contos como estes. O título de príncipe, está de acordo com a época em que estas histórias foram escritas. E o cavalo também. O principal meio de locomoção utilizado. É possível adaptar as coisas para o mundo atual. E deixa-las mais reais também. O chamado amor perfeito, pode sim existir. Mas é preciso mostrar as pessoas, que os conflitos e obstáculos, não o tira a perfeição. E sim o faz evoluir, cada vez mais... O arco-íris aparece quando há uma mistura de chuva e também de sol. E as relações também podem ser assim. O chamado príncipe, é apenas uma imagem para representar aquela pessoa maravilhosa que está ao seu lado. Que te surpreende a cada dia, que você quer passar o resto da vida ao lado dela... Eque para você, mesmo possuindo defeitos, é perfeita. A perfeição é subjetiva. Não necessariamente deve estar associada a algo estático, sem subidas e descidas, e consequentemente sem emoção. Acredito que é necessário um olhar mais profundo através de histórias... para entender o verdadeiro significado que ela quer nos transmitir. Se você não acreditar no amor... Como ele poderá chegar até você?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Sal e Açúcar

Resolvi escrever hoje... a respeito da confusão que as pessoas fazem sempre. O carnaval é apenas em apenas uma época do ano. Aquele dia, em que nos produzimos com alguma fantasia, que representa uma figura conhecida, ou mesmo máscaras para esconder o rosto. É muito divertido você vivenciar alguém que não é, por brincadeira. Mas algumas pessoas... ou em geral muitas, levam essa brincadeira a diante e a cada momento utilizam de diversas facetas ou identidades, e de acordo com o que convém. No início pode parecer inteligente saber utilizar de diversos personagens para atingir aos objetivos que se deseja. O problema, é que com o tempo, as pessoas esquecem de quem elas realmente são. E isso inclui gostos, objetivos, desejos. A pessoa só sabe interpretar personagens. O mundo atual está recheado de pessoas assim. Você com certeza já topou com uma. Aquela pessoa que esquece dos meios para chegar aos fins, que muitas vezes faz você acreditar na sintonia presente, na amizade, e que logo depois, te decepciona, revelando não ser quem realmente é. Essas pessoas precisam descobrir quem são. Por vezes, acredito que seja impossível... São há estas tantas personalidades em uma pessoa que chamamos 'falsidade'. É preciso tomar cuidado com essas pessoas, porque elas podem deixar marcas dolorosas para quem acreditou nelas. Não há como saber, se você será traída por uma pessoa. Mas é bom ficar sempre alerta, e prestar atenção em quem você julga realmente melhores amigos, e para quem você confia seus segredos. Pois você pode correr o risco de sofrer com isso depois. Também não adianta andar sempre desconfiado, e nunca entregar-se por inteiro em uma relação. Há de ter um equilíbrio. É preciso comer um quilo de sal, e também um de açúcar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Introduction... hahaha

Oi. Meu nome é Gabriela e eu sou mais uma pessoa neste enorme mundo, que está neste tão gigante universo cósmico de mistério. Ser mais uma pessoa... talvez em questão de ocupação de territórios ou de massa, eu seja mais uma pessoa. Mas em relação ao ponto de vista e à singularidade eu sou única e diferente. Não acredito que existam pessoas iguais neste mundo. Talvez existam padrões e esteriótipos prescritos que de alguma forma levem à pessoa a modificar-se para suprir o desejo de assimilação, por vezes inconsciente, de outras pessoas. Eu não sou o tipo de pessoa que busca parecer com alguém para sentir-se integrante de algum grupo, neste caso, a sociedade. É claro que durante todo o percurso de vida nos adaptamos à determinadas situações e retiramos um pouco de conteúdo de cada pessoa para nos completar. Mas o intuito é diferente. Não querer ser igual, e sim estar aberto à novas opiniões e valores, e ter discernimento suficiente para determinar o que é melhor. Eu posso ser um estrela, ocupando a mesma galáxia que outras milhões de estrelas. Mas eu sou diferente. Há lugar para todos neste mundo, para serem quem são. Não há regras que apontem o que é ser normal. Seguindo os valores de ética e moral para que seja possível o convívio em sociedade, cada um está livre para escrever em suas páginas em branco, o que quiser, com a cor que quiser.