"Vivemos em uma sociedade fútil. Não seja como os outros. Não deixe de ser você mesmo. Não perca sua própria essência".



Não me escondo sempre. Porém quando faço, é difícil me encontrar. Minhas emoções são seletivas... Demonstro à aqueles seres livres e puros que tanto me encantam a cada dia. Não gosto de maldade. Aprecio o ócio e o pensamento. Sou atraída por olhares... Transparentes, misteriosos. Julgo a ignorância o mal da sociedade e o fetichismo a razão dos relacionamentos voláteis e mecânicos. Religião é dúvida e amor é crença. Sorrisos são enérgicos e amigos são anjos. Não tenho a pretensão de ser a melhor, mas boa o bastante para aqueles que prezo. Acredito na classe e na postura. Sem clichês fúteis.
Gosto de abraços fortes, entregas verdadeiras, desejo e paixão.
Não me obrigue a concordar e não tente me prender. Minha alma é livre como um pássaro. Meu coração é honesto. Penso sim antes de falar. Me machuco rápido e sou sensível. Mas também sou forte e guerreira. Não me conte mentiras, por mais lindas que sejam. Se eu amar, amarei. Se chorar, chorarei. Portanto, vou viver.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

induzir.

Resolvi escrever a respeito da mídia. Ando muito revoltada ultimamente, quando percebo o quanto influente na mente das pessoas a mídia se faz, principalmente a televisiva. As pessoas produzem "suas opiniões" através de um simples comentário de um zé ninguém, ou mesmo de alguém que tem grandes ferramentas de merchandising escondidas através de um sobrenome. A mídia leva as pessoas a ficarem restritas, medíocres e estacionárias. Os programas são homogêneos. Quando você muda o canal, parece ter mudado apenas o layout e estrutura de aberturas e palcos. Isso principalmente, em canais de TV aberta. Novelas com tramas em que já se é possível definir o seu final, como todas as outras, repetitivas; nticiários sensacionalistas; reality shows, onde a vida de brasileiros são expostas de maneira fútil e superficial, sem nenhum objetivo, ao não ser audiência; Ideologias introduzidas através de propagandas e mensagens subentendidas. Será esse o melhor meio para formar mentes pensantes, questionadoras, que poderão escolher representantes ideais para governar? Será que os programas exibidos para as crianças farão elas crescerem com espírito empreendedor, esperançoso e influente? E os adolescentes... Será que os programas exibidos, os ajudarão a construir um novo adulto?
Eu realmente acredito que é preciso uma reviravolta nessas estruturas repetitivas e ignorantes.
E também acredito que o fetichismo que ocorre nas propagandas é realmente prejudicial também... e irracional. Até onde o homem será subordinado ao material? Até onde vamos abaixar a cabeça para a mediocridade de programas de auditório? Até onde iremos concordar com tudo, e seguir o senso comum, acomodado dentro de um mundo pequeno? Vamos deixar transparecer as idéias revolucionárias... e claro, para se realizar uma revolução, é necessário um propósito justo. Lutar pela educação, pelo conhecimento, por um olhar mais aprofundado nas situações... É muito mais que o bastante.