"Vivemos em uma sociedade fútil. Não seja como os outros. Não deixe de ser você mesmo. Não perca sua própria essência".



Não me escondo sempre. Porém quando faço, é difícil me encontrar. Minhas emoções são seletivas... Demonstro à aqueles seres livres e puros que tanto me encantam a cada dia. Não gosto de maldade. Aprecio o ócio e o pensamento. Sou atraída por olhares... Transparentes, misteriosos. Julgo a ignorância o mal da sociedade e o fetichismo a razão dos relacionamentos voláteis e mecânicos. Religião é dúvida e amor é crença. Sorrisos são enérgicos e amigos são anjos. Não tenho a pretensão de ser a melhor, mas boa o bastante para aqueles que prezo. Acredito na classe e na postura. Sem clichês fúteis.
Gosto de abraços fortes, entregas verdadeiras, desejo e paixão.
Não me obrigue a concordar e não tente me prender. Minha alma é livre como um pássaro. Meu coração é honesto. Penso sim antes de falar. Me machuco rápido e sou sensível. Mas também sou forte e guerreira. Não me conte mentiras, por mais lindas que sejam. Se eu amar, amarei. Se chorar, chorarei. Portanto, vou viver.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Silêncio da boca, barulho da alma

O silêncio dos corações falantes. Memórias e acontecimentos recentes atravessam a mente de forma frenética. O que será possível enxergar através de um olhar? Não existem limites para as suposições, fantasias ou fatos carregados por cada indivíduo. E para onde seguirá essa camada energética e turbulenta de angústias e contentamentos? Talvez para nada além do silêncio.
Não é necessário um monossílabo pronunciar, pois o silêncio pode ser arrebatador. Silêncio... Discreto, misterioso ou direto. Capaz de atingir o mais ínfimo ponto de objetivo. O silêncio é aquele que mesmo parecendo estático, oculta artificialmente seu verdadeiro significado que pode ser complexo e intenso. Dividido entre um universo de vantagens e desvantagens, ele pode evitar palavras tolas despejadas de forma insensata, assim como bloquear um grito de desespero, a denúncia de quem sofre. O silêncio pode ser virtude dos fracos, ou fraqueza dos covardes. Um caminho de ambiguidades e interpretações.
Talvez não exista uma medida certa do silêncio, que o torne adequado. Um substantivo subjetivo e maleável. Varia de acordo com o espírito de seus indivíduos. Mas há algo de se considerar importante: Falar nem sempre supera o vazio do som. Ouvir engrandece, alimenta e faz crescer. E, se o oposto também extravasar, é preciso força e autoconfiança. Equilíbrio. As atitudes mais dignas do ser humano, não utilizaram palavras ou a interação entre elas. Apenas se permitiram acontecer.