"Vivemos em uma sociedade fútil. Não seja como os outros. Não deixe de ser você mesmo. Não perca sua própria essência".



Não me escondo sempre. Porém quando faço, é difícil me encontrar. Minhas emoções são seletivas... Demonstro à aqueles seres livres e puros que tanto me encantam a cada dia. Não gosto de maldade. Aprecio o ócio e o pensamento. Sou atraída por olhares... Transparentes, misteriosos. Julgo a ignorância o mal da sociedade e o fetichismo a razão dos relacionamentos voláteis e mecânicos. Religião é dúvida e amor é crença. Sorrisos são enérgicos e amigos são anjos. Não tenho a pretensão de ser a melhor, mas boa o bastante para aqueles que prezo. Acredito na classe e na postura. Sem clichês fúteis.
Gosto de abraços fortes, entregas verdadeiras, desejo e paixão.
Não me obrigue a concordar e não tente me prender. Minha alma é livre como um pássaro. Meu coração é honesto. Penso sim antes de falar. Me machuco rápido e sou sensível. Mas também sou forte e guerreira. Não me conte mentiras, por mais lindas que sejam. Se eu amar, amarei. Se chorar, chorarei. Portanto, vou viver.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

My heart will never let you go

Será... Que o tempo há de permitir um dia que eu te encontre? Talvez no limite da vida, ou no início dela, a eterna. Talvez apenas uma nebulosa, apenas um sussurrar ou energia. Quem dera ouvir a sua risada ao menos mais uma vez, ou poder correr ao seu encontro quando abrir a porta.
Me pergunto a todo instante se estaria feliz com quem eu me tornei. Me pergunto se você pode ler isso agora. Sinto falta do seu abraço, sinto falta da sua voz, da sua segurança. Mas de certa forma, ainda acredito que você está do meu lado... E apesar da minha resistência à acreditar em qualquer religião, e questionar até mesmo a existência de Deus, há uma força dentro de mim, que supera qualquer barreira racional e me faz crer que você pode me ouvir, pode me acompanhar e que está sempre ao meu lado. Às vezes, entre minhas escolhas, tenho vontade de perguntar o que você acha, o que você pensa e se me apoiaria... Sei que de maneira direta eu jamais poderia obter essas informações, mas de qualquer forma, eu acho que posso sentir a transmissão de uma simples brisa no meu rosto, indicando o caminho que talvez eu devesse seguir. E eu sei que é você. Eu sei.
Eu me lembro, com a memória levemente difusa, os gestos mais simples... Eu me lembro de uma palavra, de um abraço, ou mesmo de um gibi. A pequena, e ao mesmo tempo, tão grande marca que você desenhou na minha alma, na minha memória. Parte de mim pertence à você, e parte do que eu sou também. E por mais que os anos se passem, se estendam e corram, eu nunca me esquecerei de você. Não importa se serei jornalista, se casarei, se filhos terei, você é minha certeza eterna. Uma certeza de um curto espaço de tempo, brilhante, mais lindo, que cruzou a minha história e deixou a lembrança mais forte de amor intenso que já vivenciei. Obrigada pelo prazer de ter tido oito anos ao seu lado... Oito anos de dedicação, de amor, de paternidade. Eu te amo, onde quer que você esteja... Fique sempre ao meu lado. Nunca me deixe, pois você é parte de mim, parte da minha alma.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

...

Explosão de felicidade. Êxtase infinito. Sorriso reprimido. Lágrima... Doce e terna.
Arquivado desde já, na memória perdurará e nos caminhos íngremes se suporte servirá.
Uma nostalgia do tão presente que já se é passado. Um desejo de guardar cada segundo, gesto e palavra. Um suspiro demorado e um coração marcado: Amor que pulsa. Brilho incandescente que faria reviver até a alma mais dormente. Amor, meu amor, sem restrições e moderação.
Quero agora. Rápido. O tempo é curto. A juventude também. E esse sentimento é eterno.
Calmaria que predomina... Embriagada de ternura. Atração letal. Encaixe perfeito. Almas cúmplices e vento forte.
Um dia cinzento, uma gota de luz e seus olhos verdes. Não me acorde tempo! Realidade, eu te desprezo. Consciência tá distante. E espero que assim seja. Em minha visão utópica de mundo, seu timbre alimenta a minha fantasia. Delírios modernos, delírios antigos. Febre. Minha alma está translúcida. Minha pele está suando. Me deixa voar com você... Para sempre.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Silêncio da boca, barulho da alma

O silêncio dos corações falantes. Memórias e acontecimentos recentes atravessam a mente de forma frenética. O que será possível enxergar através de um olhar? Não existem limites para as suposições, fantasias ou fatos carregados por cada indivíduo. E para onde seguirá essa camada energética e turbulenta de angústias e contentamentos? Talvez para nada além do silêncio.
Não é necessário um monossílabo pronunciar, pois o silêncio pode ser arrebatador. Silêncio... Discreto, misterioso ou direto. Capaz de atingir o mais ínfimo ponto de objetivo. O silêncio é aquele que mesmo parecendo estático, oculta artificialmente seu verdadeiro significado que pode ser complexo e intenso. Dividido entre um universo de vantagens e desvantagens, ele pode evitar palavras tolas despejadas de forma insensata, assim como bloquear um grito de desespero, a denúncia de quem sofre. O silêncio pode ser virtude dos fracos, ou fraqueza dos covardes. Um caminho de ambiguidades e interpretações.
Talvez não exista uma medida certa do silêncio, que o torne adequado. Um substantivo subjetivo e maleável. Varia de acordo com o espírito de seus indivíduos. Mas há algo de se considerar importante: Falar nem sempre supera o vazio do som. Ouvir engrandece, alimenta e faz crescer. E, se o oposto também extravasar, é preciso força e autoconfiança. Equilíbrio. As atitudes mais dignas do ser humano, não utilizaram palavras ou a interação entre elas. Apenas se permitiram acontecer.