Não espere de um jornalista e nem de um aspirante a um, o
silêncio. Não espere de nós, o comodismo, o deixa para lá. Escolhemos essa
profissão para que possamos fazer a diferença e transformar opiniões. Abrir os
olhos dos cidadãos para a verdade imparcial é o nosso dever. Não nos agridam
por estarmos fazendo o que nos foi ensinado, na teoria e na prática. Não nos
agridam por estarmos cumprindo o nosso trabalho justamente como vocês, que
dizem estar cumprindo o que foi ordenado. Jornalistas também seguem ordens,
padrões e a nossa ética, que também deveria ser a de vocês. Se suas armas são
de fogo, as nossas são feitas de palavras. Palavras que mudam o mundo, que
comovem milhares e que não irão cessar, por mais que sejam repreendidas.
"Vivemos em uma sociedade fútil. Não seja como os outros. Não deixe de ser você mesmo. Não perca sua própria essência".
Não me escondo sempre. Porém quando faço, é difícil me encontrar. Minhas emoções são seletivas... Demonstro à aqueles seres livres e puros que tanto me encantam a cada dia. Não gosto de maldade. Aprecio o ócio e o pensamento. Sou atraída por olhares... Transparentes, misteriosos. Julgo a ignorância o mal da sociedade e o fetichismo a razão dos relacionamentos voláteis e mecânicos. Religião é dúvida e amor é crença. Sorrisos são enérgicos e amigos são anjos. Não tenho a pretensão de ser a melhor, mas boa o bastante para aqueles que prezo. Acredito na classe e na postura. Sem clichês fúteis.
Gosto de abraços fortes, entregas verdadeiras, desejo e paixão.
Não me obrigue a concordar e não tente me prender. Minha alma é livre como um pássaro. Meu coração é honesto. Penso sim antes de falar. Me machuco rápido e sou sensível. Mas também sou forte e guerreira. Não me conte mentiras, por mais lindas que sejam. Se eu amar, amarei. Se chorar, chorarei. Portanto, vou viver.